segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O Manto Sagrado - The Robe

Poucos anos antes da morte de Cristo, o poderoso Império Romano é governado pelo Imperador Tiberius. O herdeiro do trono é seu sobrinho-neto Caligula, um homem ambicioso e cruel. Caligula mantém uma rixa pessoal com Marcellus Gallio, um centurião romano sempre envolvido com jogos e mulheres. A situação entre os dois se complica quando Marcellus arremata em um leilão de escravos, por 3000 moedas de ouro, o gladiador Demetrius, que também estava sendo disputado por Caligula. O herdeiro do trono encara esse fato como uma afronta pessoal e ordena que Marcellus vá servir em Jerusalém, uma verdadeira sentença de morte, pois lá se encontra a escória do exército romano e as doenças fazem milhares de vítimas. Antes de partir, seu pai, o senador Gallio, lhe dá uma série de conselhos visando sua sobrevivência. Por outro lado, ele pede à Diana, a bela jovem por quem se acha apaixonado, que procure Tiberius numa tentativa de evitar que ela venha a ser dada a Caligula.
Ao chegar à Jerusalém, o governador da Província, Pôncio Pilatos, ordena que prendam Jesus, um agitador perigoso. Demetrius, ao ter a oportunidade de conhecer o Messias, sente algo estranho como se ele o estivesse chamando a seguí-lo. Assim, ao tomar conhecimento da ordem de Pilatos, através de Marcellus, corre à procura de Jesus para avisá-lo sobre a ordem do governador, mas é tarde.
Pilatos chama Marcellus ao seu palácio, a quem informa que ele deve se apresentar ao imperador em Capri e comenta que ele deve ter amigos influentes na Corte. De qualquer forma, adianta Pilatos, antes de partir, vai ter a missão de crucificar três condenados: um fanático e dois ladrões. Terminada a missão, Marcellus e outros soldados disputam, através de um jogo de dados próximo à cruz, a posse do manto vermelho usado pelo mártir. O centurião vence o jogo mas o manto fica com Demetrius, pois quando Gallio tenta usá-lo, algo terrível e indescritível lhe acontece. O escravo, que a essa altura já tinha se tornado um cristão, tira-lhe o manto e lhe diz que jamais o servirá novamente, pois ele havia crucificado o Messias.
Ao se encontrar em Capri com Diana e Tiberius, Marcellus se mostra muito atormentado. Ao falar do ocorrido após se cobrir com o manto, o adivinho da Corte conclui que o tal manto se achava enfeitiçado e que precisa ser encontrado e destruído. Assim, Marcellus retorna à Palestina a fim de encontrar Demetrius e o manto.
Uma vez lá, em sua procura pelo manto, Marcellus vai ter a uma comunidade onde conhece Justus e Miriam, dois exemplos de vida cristã. Embora não acredite em algumas coisas que lhe falam, como a ressurreição de Cristo, o centurião começa a ter dúvidas sobre suas crenças. Através de Miriam, ele chega a Demetrius.
Ao pedir o manto para ser queimado, Marcellus ouve de Demetrius que o problema dele não está no manto e sim em sua consciência, em seu coração, por ter crucificado o Messias. Receoso, em princípio, mas encorajado por Demetrius, o centurião termina abraçando o manto sagrado e se livrando de todas suas angústias.
Em seguida, Marcellus é levado à presença de Pedro e termina convertendo-se ao cristianismo e passando a seguir o apóstolo. Tempos de depois, Pedro e seus seguidores chegam à Roma e passam a viver nas catacumbas. Com a morte de Tiberius, Caligula é o novo imperador e inicia uma perseguição implacável aos cristãos. Quando Demetrius é preso e torturado, Marcellus decide libertá-lo, o que consegue com a ajuda de um grupo de homens. Entretanto, durante a fuga, eles são perseguidos e, em benefício da liberdade do grupo, Marcellus atrai seus perseguidores, a quem se entrega.
Levado a julgamento, é condenado à morte por não renegar a Cristo. Ao ouvir o veredicto, Diana acusa Caligula de ser um depravado, traiçoeiro e louco posando de imperador e que não deseja continuar a viver num império comandado por ele. Caligula, então, determina que os dois sejam retirados do recinto para posterior execução.

Nenhum comentário: