O processo de transição de união das duas Alemanhas, uma socialista e outra capitalista com a queda do muro de Berlin, é mostrado neste filme de maneira poética, tendo em seu protagonista Alex, interpretado com um tanto de amadorismo por Daniel Brühi, a representação dos sentimentos de um povo que sofria e se alegrava com a transformação de uma nação. Wolfgang Bercker utiliza uma linguagem onde as referências históricas vão construindo uma analogia comparativa na mente da platéia. Usou de uma microestrutura para denunciar a macroestrutura em transformação com a queda do muro. Pode-se perceber que a mãe de Alex é a personificação do povo socialista que deve fazer uma transição para o regime que tanto atacava de forma violenta, derrubada por um golpe no coração (a fonte do amor pelo regime socialista), que como o povo demora a se adaptar com a união. Da mesma forma, Alex personifica a própria união das duas Alemanhas enquanto tenta fazer a transição da mãe/povo de maneira light, devagar, para que seja bem absorvida e aceita.Por Tio Well
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